Joan Miró (1893-1993), Mulher Diante do Sol, 1950, o.s/t |
Você faz voto de silêncio
Defronte do computador.
O telefone toca. Vence
O todo que me sobra – amor.
E não sabe onde por a mão;
Se no cabelo ou no teclado,
De onde vem o som do não:
Olhar fixo, lábio calado.
É muito mais do que uma estátua.
Tem mais de ave em sentido lato
A casta luz do seu sorrir.
Na economia de outro assunto,
Cá, entre nós, o tempo (pergunto)
É de esperar ou de partir?
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