Toledo, marco da história e das artes da Espanha, desde os romanos, passando pelos árabes, até o Século de Ouro |
A João Carlos Teixeira Gomes
Súbito
revolvida a cal dos dias,
passam-me
sob os olhos, remansadas
à luz de
verde aparição, as frias
águas do
Tejo ruminando espadas.
Mortas de
pesquisar rumos e vias,
sempre ao
gume da pedra aventuradas,
movem-se
como lágrimas – sombrias
lacerações
de estrelas galopadas.
Toledo
está ferida de rosetas,
chorada
pelos ventos outonais,
rendendo-se
ao assalto de secretas
paixões
com que subjuga terra gasta
onde
lampejam cascos e metais
o
cavaleiro godo que se afasta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário